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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Acidente Vascular Cerebral



Acidente Vascular Cerebral (AVC)
O acidente vascular cerebral (AVC), ou Acidente vascular encefálico (AVE), vulgarmente chamado de "derrame cerebral", é caracterizado pela interrupção da irrigação sanguínea das estruturas do encéfalo, ou seja, ocorre quando o sangue que sustenta o cérebro com oxigênio e glicose deixa de atingir a região, ocasionando a perda da funcionalidade dos neurônios. É uma doença de início súbito, que pode ocorrer por dois motivos: isquemia ou hemorragia.

Tipos
· O primeiro tipo, e o mais comum deles, é devido à falta de irrigação sanguínea num determinado território cerebral, causando morte de tecido cerebral - é o AVC isquêmico.
· O AVC hemorrágico é menos comum, mas não menos grave, e ocorre pela ruptura de um vaso sangüíneo intracraniano, levando à formação de um coágulo que afeta determinada função cerebral.

Sistema Nervoso Central (Também afetado pelo AVC)
O sistema nervoso central todo pode ser acometido por esta doença e ele inclui, além do cérebro, o tronco encefálico, o cerebelo e até a medula espinhal. Dependendo da região atingida, os sintomas e as sequelas são diferentes.
Assim o lobo frontal está mais ligado às decisões e movimentos, o parietal com os movimentos e a sensibilidade do pescoço para baixo e com parte da fala e o occipital com a visão. O cerebelo está ligado com o equilíbrio e o tronco cerebral com a respiração e os movimentos e sensibilidade do pescoço para cima.

Fisiopatologia
O AVC hemorrágico ou hemorragia cerebral é o sangramento que subitamente interrompe parte de seu suprimento de sangue necessário à vida do tecido cerebral. Este tipo de AVC tem como causa a ruptura da parede de uma artéria (as paredes arteriais encrostadas de placas de ateroma perdem a sua elasticidade, ficam rígidas, finas e sujeitas a quebrarem) ou aneurisma (ponto fraco ou fino na parede de uma artéria que, com o tempo e com a pressão arterial elevada, acabam por arrebentar.

Evolução
Na parte da evolução temos 3 tipos de AVC, os que não deixam sequela nenhuma já no mesmo dia que acontece, os que não deixam sequelas mas duram mais de um dia e os que deixam sequelas. Quanto a este último, quando associado a déficits motores necessita de um acompanhamento fisioterápico para potencializar e fortalecer os músculos que ainda possuem a inervação funcionante para assim diminuir as deficiências que podem ter sido causadas.
De qualquer forma, o AVC é uma doença que merece muita atenção pela dependência e alteração da vida que pode causar e a melhor maneira de lidar com ela é prevení-la controlando todos os fatores causais já citados, novamente mencionando que a principal é a hipertensão arterial sistêmica.

Manifestações Clínicas


  • Confusão mental, ou problema ao falar ou compreender o que se fala;

  • Distúrbios Visuais;

  • Problemas ao caminhar;

  • Dor de cabeça aguda sem causa conhecida;

  • Fraqueza;

  • Falta de sensação ou debilidade

Diagnóstico
A avaliação laboratorial inclui análises sangüíneas e estudos de imagem (tomografia computadorizada de encéfalo ou ressonância nuclear magnética). Outros estudos: ultra-som de carótidas e vertebrais, ecocardiografia e angiografia podem ser feitos.

Tratamento
O melhor tratamento para o AVC é a prevenção, identificar e tratar os fatores de risco, como a hipertensão, aterosclerose, o diabete melito, o colesterol elevado, cessar o tabagismo e o etilismo, além de reconhecer e tratar problemas cardíacos.
Atualmente, existe uma medicação, chamada trombolítico, que pode ser usada na fase aguda do AVC isquêmico, para dissolver o coágulo que causou a isquemia. Contudo, esta medicação só pode ser dada desde que o paciente que sofreu o AVC isquêmico chegue ao hospital dentro de 3 horas.

Conseqüências
As conseqüências do AVC podem afetar diversos aspectos do paciente, tais como paralisia e fraqueza, habilidades de comunicação, fala, capacidade de compreensão, sentidos, além de raciocínio, emoções e memória.

Fatores de risco para AVC

Existem diversos fatores considerados de risco para a chance de ter um AVC, sendo o principal a hipertensão arterial sistêmica não controlada e, além dela, também aumentam a possibilidade o diabete melitus, doenças reumatológicas, trombose, uma arritmia cardíaca chamada fibrilação atrial, estenose da válvula mitral entre outras.


É de fundamenal importância a promoção da sáude baseada na prevenção das doenças.


July.

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