quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Anfetamina e Cocaína
Anfetamina
O sulfato racêmico de anfetamina (benzedrine) foi sintetizado pela primeira vez em 1888 e introduzido na prática clínica em 1932, como um inalante vendido sem prescrição médica para o tratamento de congestão nasal e asma. A produção e o uso legal e ilícito das anfetaminas aumentaram até os anos 70, quando uma variedade de fatores sociais e regulatórios começaram a inibir seu amplo uso. As anfetaminas são usadas também no tratamento da obesidade, embora sua eficácia e segurança para esta indicação sejam discutíveis.
Sintomas da intoxicação com anfetamina:
- Alterações comportamentais ou psicológicas (euforia, ansiedade, tensão, raiva, etc).
- Taquicardia;
- Dilatação das pupilas;
- Pressão sanguínea elevada ou baixa;
- Calafrios;
- Vômitos, náuseas;
- Perda de peso;
- Agitação ou retardo psicomotor, etc.
Tratamento: Internação e múltiplas modalidades terapêuticas (individual, grupo e familiar) geralmente são necessários para garantir abstinência.
O médico deve estabelecer uma aliança terapêutica com o paciente, para lidar com a depressão transtorno da personalidade, ou ambos, contudo, já que muitos pacientes são dependentes da droga, a psicoterapia, pode ser especialmente difícil.
Cocaína
A cocaína é uma substância que estimula fortemente o sistema nervoso central e é extraída de uma planta chamada Erytroxylon coca ou simplesmente coca. Os efeitos físicos do uso de cocaína envolvem aumento do número de batimentos do coração e da pressão arterial, aumento da temperatura corpórea e pupilas dilatadas. Em casos agudos de intoxicação, a estimulação central profunda leva a convulsões e arritmias ventriculares (o coração bate descompassadamente) e com disfunção respiratória que podem levar à morte. O uso crônico e compulsivo da cocaína leva a conseqüências psicológicas, representadas por distúrbios psiquiátricos. Depressão, ansiedade, irritabilidade, distúrbios do humor e paranóia ("nóia"; sentir-se perseguido, vigiado, etc) são as queixas de ordem psicológica mais comuns. Entre outros problemas estão agressividade, delírios (principalmente os delírios persecutórios, onde a pessoa acredita que os outros estão tramando contra ela ou falando mal, etc) e alucinações (ver ou ouvir objetos e sons inexistentes). Quando a dependência se estabelece de forma significativa há perda do interesse por tudo que não estabeleça relação com uso da droga. O usuário vive para usar a droga.
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