Sedativos, Hipnóticos
As principais indicações não–psiquiátricas para essas drogas são como antiepiléticos, relaxantes musculares, anestésicos e coadjuvantes, todas as drogas desta classe e o álcool têm tolerância cruzada e efeitos de somação. A dependência física e psicológica desenvolve-se para todas as drogas, e todos estão associados com sintomas de abstinência.
Os benzodiazepinicos são usados primariamente como ansiolíticos, hipnóticos, antiepiléticos e anestésicos e para a abstinência de álcool. Eles são abusados sozinhos, mas os abusadores de cocaína freqüentemente os utilizam para reduzirem os sintomas de abstinência e os abusadores de opiáceos e opióides usam benzodiazepínicos para aumentarem os efeitos euforizantes dos opióides e opiáceos.
Os opióides e opiáceos (que são compostos derivado do ópio), estão associados com a morbidade e mortalidade do paciente, além disso também associa-se a transmissão do vírus HIV, por serem usados por vis intravenosa, eles também podem ser consumidos oralmente e inalados ou injetados subcutaneamente.
Os usuários dessas substâncias apresentam comportamentos conhecidos por síndrome comportamental da heroína e consistem de depressão subjacente, freqüentemente do tipo agitado e acompanhada por sintomas de ansiedade, impulsividade expressada por uma orientação passivo agressiva, medo do fracasso, uso da heroína como um agente anti-ansiedade para mascarar sentimentos de baixa auto estima, falta de esperanças e agressão.
Cerca de 90% dos indivíduos com dependência de opióides têm um diagnóstico psiquiátrico adicional. Os diagnósticos psiquiátricos co-morbidos mais comuns são transtorno depressivo maior, transtornos relacionados ao álcool, transtorno da personalidade anti-social e transtorno da ansiedade. Cerca de 15% dos indivíduos com dependência de opióide cometem suicídio.
A abstinência de opióides consiste em severas câimbras musculares e dores ósseas, profundas diarréias, cólicas abdominais, rinorréia, lacrimejamento, bocejos, febre, dilatação das pupilas, hipertensão, taquicardia e desregulagem da temperatura, incluindo hipotermia e hipertermia.
O tratamento é feito com conscientização e troca de agulhas, usando narcóticos sintéticos que substituam a heroína e que libertam a pessoa com dependência da heroína injetável, desta forma, reduzindo as chances de transmissão do HIV pelo uso de agulhas contaminadas; com substitutos e antagonistas de opióides; com psicoterapias e comunidades terapêuticas.
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