sábado, 8 de agosto de 2009
Cafeína e Fenciclidina
Cafeína
A cafeína é a substância psicoativa usada nos países ocidentais. Está presente em bebidas, alimentos, medicamentos vendidos com prescrição e medicamentos sem prescrição. A quantidade de cafeína contida nesses produtos pode se suficiente para provocar alguns sintomas. O consumo de cafeína provoca um aumento das concentrações de AMPc nos neurônios que têm receptores de adenosina. Possui a capacidade de agir como reforçador positivo, particularmente em doses menores. As doses de cafeína acima de 100mg induzem leve euforia em humanos e, em outros animais, efeitos comportamentais associados com o comportamento de busca repetida pela substância. São associadas com ansiedade e leve disforia em humanos e não agem como reforçadores positivos.
A cafeína resulta em vasoconstrição cerebral global, com uma resultante diminuição do fluxo sanguíneo cerebral. Os sintomas mais freqüentes são ansiedade, agitação psicomotora, inquietação, irritabilidade e queixas psicofisiológicas, como abalos musculares, náusea, perturbação gastrintestinal, perspiração excessiva, formigamento nos dedos das mãos e pés e insônia.
O tratamento para os transtornos relacionados à cafeína é a eliminação ou drástica redução dos produtos contendo cafeína. Analgésicos em geral são suficientes para o controle das cefaléias e dores musculares que podem acompanhar a abstinência de cafeína.
Fenciclidina
A fenciclina ou PCP é uma droga que foi desenvolvida e classificada como anestésico dissociativo. A fenciclina é vendida variadamente como pó cristalino, pasta, líquido ou papel embebecido com droga. É usada com maior freqüência como um aditivo a um cigarro contendo cannabis ou salsa.
Os indivíduos que recém consumiram PCP freqüentemente apresentam-se incomunicativos, parecem ignorar tudo à sua volta e relatam uma produção ativa de fantasias. O usuário pode ser simpático, sociável e tagarela e em um momento e em outro hostil e negativo.
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